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Café da Manhã no IEP: Energia Solar no Paraná – Regulamentação, Riscos e a Viabilidade

  • solaruxenergia
  • 26 de set.
  • 3 min de leitura

O Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) sediou o evento "Café da Manhã" para debater a Geração Distribuída (GD) de Energia Solar. O encontro contou com a participação de representantes da Copel (André Luiz Zene, Adriano Pedro de Souza e Mariele) e da Solarux Energia Solar (Heron Moreira e Eduardo Tirapelli), que trouxeram clareza sobre o cenário atual, os riscos de instalações irregulares e as tendências de mercado.


Reprodução Youtube
Reprodução Youtube

1. A Visão da Copel: Crescimento da GD e os Perigos da Irregularidade


O crescimento da Geração Distribuída no Paraná é um dos maiores do país. No entanto, a Copel alertou sobre a importância da regulamentação para manter a segurança e a qualidade do fornecimento de energia:


  • GD: Micro e Mini: A GD se divide em microgeração (até 75 kW) e minigeração (acima de 75 kW até 5 MW), cada uma com exigências de projeto e conexão distintas.


  • Geração À Revelia (Irregular): O maior problema é a instalação de sistemas sem o conhecimento ou a devida aprovação da distribuidora. Casos reais apresentados mostraram sistemas operando com potências até 411% acima do permitido.


  • Riscos e Impactos: A injeção de energia não prevista na rede causa sérios problemas:

    • Inversão de fluxo e sobrecarga da rede.

    • Queima de equipamentos elétricos de clientes próximos ao gerador.

    • Risco de acidentes e choque elétrico para os técnicos da Copel em serviço, pois o inversor pode continuar energizando a rede (back-feed).


  • Penalidades para Irregularidade: A geração à revelia implica em sanções severas para o consumidor:

    • Suspensão imediata da unidade consumidora (carga e geração).

    • Refaturamento de todo o período, zerando a injeção de energia (créditos), inclusive a porção que estava regularizada.

    • Perda do benefício de faturamento GD1 (que concede 100% de desconto na TUSD Fio B até 2045), migrando para as regras GD2 ou GD3.


2. Viabilidade e Tecnologia Solar: Desmistificando e Inovando


A Solarux detalhou os aspectos técnicos e econômicos que tornam a energia solar um investimento estratégico no Paraná:


  • Potencial Solar: Contrariando o senso comum, Curitiba possui uma irradiação média global de 4,2 kWh/m²/dia, o que a torna um local mais viável para a geração solar do que países com alta penetração fotovoltaica, como a Alemanha.


  • Segurança e Equipamentos: É fundamental que os equipamentos sejam homologados e certificados pelo Inmetro e pela Copel, especialmente o inversor, que deve possuir a proteção de anti-ilhamento para desligar a geração imediatamente na falta de energia da rede.


  • Economia e Retorno Financeiro: A queda acentuada nos preços dos equipamentos nos últimos anos tornou o investimento extremamente atraente:

    • O payback (retorno do investimento) está, em média, entre 2 e 3 anos para pagamento à vista.

    • Para projetos financiados, o payback fica em torno de 4 a 5 anos.

    • A economia na conta de luz pode chegar a 95%.


  • Inovações e Futuro:

    • Rapid Shutdown e AFCI: Tecnologias de segurança obrigatórias no futuro, como o Rapid Shutdown (desligamento da corrente contínua nos módulos) e o AFCI (Dispositivo de Proteção contra Arcos Elétricos), elevam a segurança da instalação.

    • Sistemas Híbridos (BES): Utilização de baterias para backup de energia, ideal para locais com quedas frequentes.

    • Carros Elétricos e GD: A tendência é a integração de painéis solares com carregadores veiculares. Ao ampliar um sistema GD existente para esta finalidade, a porção adicionada será enquadrada na legislação atual (GD2), mas a parte original (GD1) preservará seu benefício.

    • Zero Grid (Medição Zero): Sistema que permite a geração e consumo próprios sem injeção de excedente na rede, sendo uma solução importante para empresas no Mercado Livre de Energia.


Em Resumo


O evento reforçou que a energia solar é uma realidade econômica e sustentável, mas exige a máxima responsabilidade técnica. A instalação deve ser feita por profissionais, seguindo à risca as normas e o projeto homologado pela Copel, garantindo o bom funcionamento da rede e a segurança de todos.


Assista ao vídeo do evento completo no link: https://www.youtube.com/live/ZmPP7x9beRE




 
 
 

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