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Rastreador adaptável ao solo traz economia de US$ 1 mi a usina solar em Pernambuco

  • solaruxenergia
  • 20 de mai.
  • 2 min de leitura

Complexo Solar Serrita foi primeiro projeto do Brasil a utilizar tecnologia da Nextracker.

Divulgação Nextracker
Divulgação Nextracker

O Complexo Solar Serrita, localizado no sertão de Pernambuco, se tornou o primeiro projeto do Brasil a utilizar a tecnologia de rastreamento solar adaptável ao solo da Nextracker, o NX Horizon-XTR. Conforme a fabricante, o projeto de 68,8 GW de capacidade instalada conseguiu economia em CAPEX superior a US$ 1 milhão com o uso da solução.


Também conhecido como tracker ou seguidor solar, o rastreador solar é o equipamento responsável por movimentar as placas solares ao longo do dia para maximizar a incidência da luz do Sol e aumentar a produção de energia do sistema fotovoltaico.


Por estar localizado no semiárido nordestino, o local de construção da usina solar apresentava desafios ambientais e de engenharia como solo rochoso e topografia irregular. Além disso, um dos requisitos para a construção da usina da EPC Elecnor era a preservação do solo superficial e da biodiversidade.


A aplicação do tracker permitiu reduzir em 50% o nivelamento de terra - economizando aproximadamente 65.000 metros cúbicos de terraplanagem – e reduzindo em 50% a perturbação do solo, diminuindo os custos de escavação e eliminando a necessidade de nivelamento extenso e do uso generalizado de explosivos.


“O rastreador de adaptação ao terreno XTR da Nextracker trouxe eficiência e inovação ao projeto Serrita, contribuindo significativamente para o seu sucesso. A instalação foi mais rápida e fácil devido às alturas predefinidas das estacas e à capacidade de adaptação do XTR às condições naturais do terreno”, ressaltou o diretor de projetos renováveis da Elecnor, Renan Lucas Ganassini.


Solo rochoso e terreno irregular

Complexo Solar Serrita (Divulgação Nextracker)
Complexo Solar Serrita (Divulgação Nextracker)

O clima quente e seco do sertão nordestino, aliado a geologia da região e à vegetação da caatinga contribui para a formação de solos rochosos. Devido a essas condições foi fundamental o uso de tecnologias como a da Nextracker para a execução do projeto.


“Em condições tão desafiadoras, métodos tradicionais de instalação de rastreadores solares exigiriam escavação substancial, elevando os custos e aumentando as exigências regulatórias”, comentou o gerente de engenharia da Nextracker, Lucas Kauer.


Além do terreno inclinado e rochoso, o local continha camadas de rocha dura que poderiam demandar movimentação de terra de Categoria 3 (solo de rocha e difícil manejo), incluindo o uso de explosivos. O preparo extensivo do solo teria um impacto ambiental significativo e poderia causar atrasos na construção.


A tecnologia da Nextracker que se adapta ao solo, reduziu a necessidade de reflorestamento, preservando a vegetação essencial para o ecossistema local. Além disso, ao menos 50% dos componentes como tubos de torque, estacas e Controladores Autônomos (SPCs) foram adquiridos localmente, garantindo conformidade com as exigências de financiamento nacional como o FINAME.


“Como o primeiro projeto no Brasil a usar o NX Horizon-XTR, o Serrita estabelece um precedente para futuros projetos solares de geração centralizada no país, demonstrando como a inovação e a colaboração estratégica podem viabilizar projetos de geração de energia de forma eficaz e acessível”, comentou o diretor sênior de desenvolvimento de negócios da Nextracker, Nelson Falcão.


 
 
 

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